quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Joaquim, Quincas, Mateus.

Ta. Eu vou citar o agora.

Ô meu Deus, o nome dele não é Mateus... Como era mesmo o nome dele? Bem. Será Joaquim até segunda ordem, até a noite cair e eu talvez mudar de ideia, depende do que eu irei ingerir.

Pois bem, fica a ideia de quê Joaquim é Joaquim e filho de Joana. Eu falava pra ele, num desses almoços remotos que desde os tempos de Adão e Eva, a frase:

"Morreu, tudo bem. Ele vai estar do lado de Deus agora."

até hoje consola. É um velho consolo do tempo dos andágios.

Todos sentem um tanto melhor quando se tem a rara certeza que que vai ficar perto de Deus quando morrer. Uma teoria talvez falsa, e um tanto utópica. Mas tudo bem, tudo que serve de consolo é nescessário.

Deus que o diga! Que desde quando ele se criou, ele se fez genérico de algumas pessoas. Mas como eu já disse:

É bom acreditar em alguma coisa, para chegar em algum lugar.

Joana teve Mateus, ou Joaquim, quando era ainda uma criança_molestada em segredo pelo tio_ Mas isso ainda é segredo.

O que nunca foi segredo era que Joana tratava o filho como um boneco até os quatro anos de idade.

Um desses brinquedos que se usam em dias de fástio profundo.

Depois da canseira, Joana deixava o filho num canto qualquer, havia enjoado de brincar. Depois dos quatro anos de idade, Joaquim havia ganhado vida e Joana descobriu toda a verdade, e teve alusão pela ilusão daí em diante.

Aos doze anos de idade, Joaquim já era grande o bastante para alcançar o queixo de Joana, e isso não era nada bom.

Joana havia se apaixonado pelo filho, e ele por ela, porque ele ainda era um boneco descuidado e precisava de amor.

Joaquim, na verdade, foi Mateus; Marido de Joana em outra vida.

Daqui a alguns outonos, Joana matará Joaquim.


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