Foi assim: Numa rodada de fumo. Um espirito se manifestou. Não sei de quem, não sei quem escreveu.
Num certo dia, no outro depois daquele, é claro. Fui ler os textos na minha puta, e encontrei uma folha escrita, era uma letra feia e torta, vulgo, garrancho. Era uma letra de bêbado, eu sei porque passo por isso, você tenta se concentrar ali, para não vazar coisas que não tem nada haver, por isso acaba firmando a caneta no papel, deixando uma cor muito amarga de se ver. Pior foi a assinatura dela, era um Geruza Cardoso redondo, cheio. O 'G' parecia um 'S', o 'E' parecia um 'A', as letras não eram juntas. O Cardoso no final, ela puxou um tração no o, que ficou parecendo um u.
De fato, vamos ao fato, que é apenas um desabafo etílico:
Não sei, não sei tentar sentir novo espirito.
prestes a rodar no triangulo amarelo e preto.
afastando-se das dimensões do corpo.
Você tem nojo de mim? É isso?
Não. Não é isso.
Então me troque por uma frase bonita sua.
As minhas ultimas palavras foi um sorriso.
*Desculpe Gerusa, mas a puta é minha, e eu sou egoísta. Eu sou burguês, como macarrão. Não vou te dar uma folha inteira, um papel higiênico limpo para limpar a sua preciosa bunda, pois mal lhe conheço.
Deus lhe dê juízo. Tomare que ele lembre de você, por que eu tô na fila do juízo já tem uma cara.
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Ai meu Deus_Rique me disse_ Já ta escrevendo na folha da Geruza Cardoso? A dama-analfabeta do universo popular?
O que é que tem? _Eu perguntei_ Escrevi algo forte tambem, com punhais nos olhos. _Afirmei._
Sei lá. _Ele disse_ Parece que você usa os dois lados do papel higiênico com a sua bosta enlatada.
Essa bosta toda né? Já tomei purgante e nada chapa.
Que coisa, não? Porque não experimenta cagar, apenas?
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