quinta-feira, 28 de junho de 2007

Tire uma foto para a eternidade

Ser bêbado não é fácil. Você faz um esforço filadaputa para lembrar do ontem, e só consegue descobri curtas, flashs, ensaios e assaltos remotos.
Coisa pouca, porém, bobagem é pior.
E quando se recorda, ou lembra, ou sei lá. Tudo a mesma coisa. a unica coisa que fica é aquela sensação na boca de ter preferido nunca ter lembrado.
É o que eu chamo de amnésia etílica.
Ele tem o meu ridiculo digital em uma 3/4. Ele quer dizer num futuro utopico e bom:
Comi o Paulo Coelho!
Não!
Comi o Nelson Rodrigues!
Bem melhor...
Não me importo. Eu sou o ridiculo. Querem ver? É só me visitarem, e me trazerem orquídeas peruanas. Não, não, não servem as paraguaias. Só peruanas, aquelas que vai de boca remetente a nariz.
Verás o meu ridiculo sem precisar de fotografias.
Eu não sou tão esnobe assim, não existe mascaras do tamanho da minha cara, nem sob encomenda. Não existe e ponto final...
Exiba. Mostre. Ganhe algum dinheiro com as suas ousadias e um pouco de atenção.
Não passará disso.
Eu me renovo a cada página que passo com os dedos salivados, não admito orelhas, nem dobras.
Eu sou do tipo de pessoa que nasceu para ser eterno em algum lugar.
Na memória, ou na lata do lixo.
Eu me renovo sozinho e como as borboletas.

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