quarta-feira, 30 de abril de 2008

As regras da orgia.


Eu não espero mais nada de ninguém há essa altura da gincana.

Segundo os gregos (se bem que isso me parece bundista), quem moravam num andar elevado, no topo, era uma pessoa estável, muito bem de vida, seria apartir de lá uma mitificação do poder, a soberba encarnada em sentimento, o orgulho vem depois, é a irmã bastarda.

Pois quanto mais longe do nível do mar, mais perto de Deus, e isso para eles era o que se chamavam de tudo.

Eu moro hoje numa cobertura de uma espelunca que poderia muito bem ser chamada de Bates motel vacancy, a questão retórica do poder da riquesa gregoriana estava certa, desde os primórdios, desdes as expressões de prazer até as confidências mineiras: "o meu gozo hoje foi como está no cume mais alto..."
Até o poder aquisitivo de ainda está por cima, a fome, George Bush, menininhas de cinco anos, piranhinhas ou não, sendo jogadas de andares muito alto como esse nosso, pelas mãos de quem eu me espanto, o ciume, a desarmonia, a falta de sincronia com os pares, o achar de solidão, tudo, aquilo, e tudo mais ainda resite. moro muito perto de Deus, mas não sou apegado a ele, levo muito a sério a vida de desconfiança e ostentação, glamour, champanhe e flanders, comentários inteligentes de gente que só coube em terno.
E eu só queria uma empregada e um pouca de luxúria...

Nesse momento eu queria está mais perto de Deus e longe da casa do caraleo.

4 comentários:

Alexandre Geisler disse...

e precisam de regras uma orgia?

Anônimo disse...

coleciono
pedradas,
vou ficar freguÊs
de teu blog
abração
astier basílio

Isa disse...

Sensacional vosso blogue !
Prá que ficar perto de Deus ?
Só depois da morte, em vida, queremos o quente do inferno.
Arraso !

Isadora

Mãos de poeta disse...

Gostei da abordagem sobre o caso Isabella!