quarta-feira, 13 de maio de 2009

Delirium





Francamente, eu não tenho vergonha nessa minha cara.

Eu estava folheando uma revista antiga e encontrei um trecho de uma carta do Arthur Rimbaud para o Paul Verlaine. E eu estive aqui pensando... "Olha, se a cabrunquinha escrevesse uma carta assim pra mim_ mesmo depois das farpas terriveis que trocamos, eu até cogitaria em voltar pra ela."

A carta:

"Volte meu amigo. Amigo unico, volte. Prometo ser boa.

Se te tratei com desagrado foi por enganação; Mas que desgraça você levar a sério tamanha bobagem! Seja valente, Dom, volte!

Estou triste e arrependida, tanto que nem você é capaz de imaginar... Já choro há dois dias.

Nunca irá me esquecer, verdade?

Te levo sempre comigo."

ha ha ha... Adoro o exagero zombeteiro do Rimbald! É como um filme B dos anos 50.

Paixão, farpas e rusgas é um axioma do começo, meio e o fim de uma vida.

p s ; eu comeria o Rimbaud.

2 comentários:

Guilherme N. M. Muzulon disse...

Eu esquentaria a chapa dentro do armário e comeria os papéis secos de Rimbaud, depois, na fase da sobremesa.

Apareceria balançando a seringa gozada (atrás de mim haveria uma alma adormecida) e soltaria um riso 'à là Rabelais'. Depois iria fritar feito um indiano louco, de volta ao armário.

Anônimo disse...

Não seria Rimbaud ?
Abs.
Fred.