terça-feira, 28 de abril de 2009

Melhor calar

Para não dizer que não falei das flores: No inicio tudo são flores, o ôba-ôba, a paixão trem expresso a todo vapor fazendo um rombo em seu peito. Sou caçador e quero me divertir, e para aquilo a que me entrego é somente a meu favor. Em todo caso, eu prevaleço no final das contas pobre de mim.
Santo Deus! E se eu fosse fazer uma soma num raio de dez metros em roda de toda desilusão? Tanto faz figura rídicula ou a um bonachão. Se entregar é viver e viver é bom e eu gosto, depois é que você vê o que é realmente bom, e como terá que se adaptar a uma série de culpas e ressentimentos. A vida não é fácil, e um dia após o outro é ainda pior.
E se posso exprimir-me dessa maneira, tomarei-me como exemplo: Quase enlouqueci porque amei sem amarras, sinto uma ligação intensa e tudo acaba, fico involuntariamente em processo stand by até o tempo me afortunar novamente. Sobre os afortunados dois dedos de prosa:
No que diz respeito a minha praticidade ser feliz é se dar bem, e eu bem sei que uma felicidade que me garanta as bodas de ouro da Gloria Menezes seria um pedido demasiadamente luxuoso. Não importa quando acabe, se um dia ou três semanas, até porque eu não acredito na felicidade, acredito em dias alegres, acredito na alegria. Felicidade parece ser sempre eterna, alegria é repentina, do mesmo jeito que vai, ela vem, assim como a tristeza e os devaneios. Sempre foi assim.
Eu quero mais é ter oportunidade para me gabar e ser feliz hoje, que é melhor que para sempre.

Nenhum comentário: