domingo, 30 de novembro de 2008

Popload de merda


Iria postar uma coisa, mas vocês irão ver outra. é que eu estava assistindo Last Days e quando eu dei por mim: Sunday morning!
Por falar nos ultimos dias.. o filme é interessante e tal, e quase não tem roteiro, o que torna a coisa bastante cansativa_ seja para vista, seja para mente_ enfim, outra coisa que eu achei uma bosta no filme e que me deixou bastante frustado é que Gus Van Sant não tem culhão_ apesar de saber manejar muito bem uma camera e traduzir imagens belissimas, o filme é totalmente inspirado nos ultimos dias do roqueiro Kurt Cobain, vejam bem, INSPIRADO.
Aí fica nessa viadagem do subtendido... O ator que interpreta o Cobain, digo, o Blake é a cara do Cobain, as roupas são iguais, o oculos cafona é o mesmo, a história é parecida, o pai do atormentado Blake se chama Donete, Donvete (não me lembro mais o nome) mas que em suma o apelido fica sendo Don, que é o mesmo apelido do pai do Kurt Cobain! a casa é igual, bom... tudo da mesma maneira, whatever wiskey a go go...

Quando os primeiros raios dão a luz eu não consigo mais dormir, me dar aquela vontade de matar passarinho, sabicumé?

Ok Go






Cultura pop de massa

Gostei mais do clipe do que da banda/musica em sí, que fique registrado!

o que eu quero dizer é, ok go, vá lá... não é de todo mau e sim de todo péssimo

mas o clipe é original, e leva a boa forma ao odor extraído das axilas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Que escritor de horror é limpinho?

O pombo sujo do Von Fritz Lang, é claro.
Sua fuça: autor de classic´s cults, como: metrópolis, dr. mabuse, the woman e the window e outros...

Sua obra em linguagem visual:




terça-feira, 25 de novembro de 2008

Um conto

-Hey Joe!

O grito foi evacuado pela boca e no meio da rua, Arlinda grita o seu marido ao vê-lo sair do supermercado com umas compras na mão, ele - porém, não escuta devido ao som catastrófico do meio dia para tarde em diante. Joe caminha até ao porta-mala do seu carro, uma mulher esbelta e loira abre a porta do carro e sai da direção e ajuda Joe com as compras, colocando-as na mala, usando a chave do carro para abrir, usando a chave e a intimidade.
Arlinda pasmeia no meio da rua, suada e cansada de tanto andar... sua amiga Luciana fica calada e segura o braço de Arlinda sem tirar os olhos da cena. Traição, pois não? Quem seria essa mulher e o que ela esta fazendo dentro do carro do seu marido, Arlinda amiga minha?

"Peguei no flagra. Filho de uma rapariga... Eu vou acabar com esse desgraçado!"
"Calma! Calma.. o que é que você vai fazer, mulher?"
"Me solta! Me solta! Você não ta vendo? ele ta fugindo!"
"Não! Ele não ta fugindo, ele não ta fugindo porque ele não te viu, então ele esta indo embora, com aquela mulher..."
"Com aquela mulher, com a vagabunda dirigindo o carro dele! Cretino, desgraçado! Ai, que raiva! Ai, que odio!"
"O que vai ser, hein? Você tem duas opções, minha querida. Ou você atravessa a rua agora, e atravessa a cara da sirigata com a sua mão pesada, ou... ue, você deixa isso pra lá, e pensa numa vigança mais sofisticada, mais alto nível, pensa em uma coisa bem elaborada, algo que te requer tempo para o planejamento... Afinal, você sabe, toda vigança é um prato que só presta se servido frio."
"Frio uma ova! Vigança pra mim é um prato que tem que servir com a frieza de um vigarista. Taí... sabe que você tem razão Lu? Eu tô feia, eu tô desmaqueada, suada, eu tô horrorosa, eu tô com os nervos a flor da pele! Não vou prestar um escandalo no meio da rua pra essa zinha e os outros transeuntes verem como eu sou... Se bem que, haha, se bem que eles bem mereciam uns bons tabefes no meio da fuça, esses... esses... ai, que ódio, ele ta beijando ela!!! VAGABUNDA!!! EU VOU LÁ AGORA PARTIR A CARA DESSA VAGABUNDA!! "
"Que é isso? Você ficou louca? Volta aqui Arlinda, volta aqui! Ai meu Deus do céu... ninguem segura essa mulher!"

Atravessa a rua aos gritos

"Bonito não é seu Rodolfo?"
"Arlinda?!?"
"Eu mesma, meu filho! Tô cansaderrima, cheia de compra na mão, sabe disso? Eu e minha amiga Luciana queremos uma carona até em casa! Tudo bem pra você, não é querido?"
"Quem é essa aí, Rodolfo?"
"Fica quieta, ta? Depois a gente conversa... em casa."
"Não vai responder a pergunta da menina, Rodolfo? Diz pra ela o que eu sou sua, diz! Canalha! Filho de uma rapariga! Fazendo comprinhas pra suas quengas ne? seu filho da puta! e ainda dar a chave do carro pra quenga mor guiar! Seus desgraçados! Eu vou acabar com vocês!"
"Ai, pára! Pára com isso Arlinda! Deixa de vexame no meio da rua, eu posso te explicar caramba! Ai, ta doendo porra!"
"Olha aí! O saco rasgou, minha compra caiu! Cata! Cata tudo do chão, seu pilantra! E você, minha filha, ta olhando o quê hein biscate?"
"Olha como a senhora fala comigo porque eu não sou da sua laia..."
"Tira esse dedinho da minha cara sua biscate..."
"Aiiiiiii meu dedo!"
"É isso mesmo, e ainda bem que você sabe que você não é da minha laia! Somos de estipe diferente, sua cachorra! Putinha, é isso que você é, uma putinha de brega!"
"Arlinda, pára com isso, pára ja com isso... Não me mata de vergonha..."
"Não me toca! Não me toca, hein! To logo te avisando! Já catou as compras, Rodolfo? Catou?"
"Catei, catei, ta aqui! toma!
"Põe no carro! Agora eu quero que você, quero não, eu ordeno! Manda essa macaquinha dar o fora daqui e põe as nossas compras dentro do carro e me leva pra casa! Me leva pra nossa casa!"
"Como é que é? Você não vai fazer isso, não é Rodolfo? Você não vai obedecer essa mulher maluca né?"
"Ô meu Deus... Ai de mim, Deus... ai de mim..."
"Não é hora de choramingar, seu banana! é hora de tomar uma atitude! E dessa vez, olhe lá seu frouxo, dessa vez vê se tome uma atitude de homem, uma atitude certa!"
"Pois bem então, dona Arlinda! Eu vou tomar uma atitude sim! Me daqui esse saco de maracujá!"
"Claro, pois tome."
"Toma isso, mulher desalmada!" (Maracujada na cara da Arlinda) E até nunca mais! Vamo sair daqui, minha flor. Entra, entra no carro porra! Sem demora!"
"Como é isso? Vai me deixar aqui? Vai embora com essa zinha, seu filho da puta? Eu te odeio! Eu te odeio! Eu te odeio, desgraçado!!!"

"Ô Arlinda... Vai ficar aí gritando no meio da rua, você acha que ele está te ouvindo? o carro ja partiu há muito tempo, e o povo vai chamar a ambulancia do sanatorio. Eu te avisei, não te avisei? não era pra você ter tomado essa atitude, mulher. Era pra ter pensado. Ta vendo? Se deu mau."

"Luciana, minha amiga..."
"O quê?"
"Vai dar meia hora de bunda, vai!"

FIM


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Linguagem visual

alguem me disse que o que eu escrevo em linguagem visual seria mais ou menos assim:



Pontos positivo: os atores são bonitos, a musica é bacana, a ideia é bem bolada e o filme é surreal,

Ponto negativo: é chato assistir todo e tal..

O que é que vocês acham, ham? quem entender, me chama.

Nota do autor

teste do labirinto versão fácil

Deus,
Não sei se é por falta de imaginação para toda uma humanidade ou se é porque tem que ser realmente assim, mas existe um certo nicho de destino, um grande grupo formado de pessoas com o mesmo destino levado, como uma ong, associação de gente que pensa da mesma forma ou alcóolicos anônimos.

a que futuro eu me refiro?
pra saber, serve sim de exemplo aquele destino de pessoas talentosas e inteligentes, na velha máxima da portela; de pessoas esforçadas a aprender. são dessas pessoas que me refiro nesse destino... aquele tipo de gente destinada a fazer o curso do Patropi na escola da vida.
inteligentes por saberem que a massa é burra e que tudo é muito passado, ritmo, pato e gesto, e que há quem mate o amor pelo gesto, e quem se jogue de uma ponte por amor.
eu prefiro a concepção a negligência, e o pecado nada original me ama, o talento de gostar de medalhas de prata e aquele lixo total dado a mim como sentimento organico. Esse grupo de pessoas, porem não são todas iguais porque é composta na maioria das vezes por pessoas diferentes, pessoas com os melhores signos do zodíaco como uma caracteristica de personalité .
Há nesse nicho pessoas que preste para prestar vestibular, e exercer a pulsos firmes algum curso na area. Os gostos variam mas são na essência todos os mesmo,

Jornalismo, arte, comunicação, teatro, letras, cinema, musica, qualquer coisa que leve a catarse se fazer o testezinho do labirinto, esses são exemplos de cursos prestados por esse tipo de pessoas. Cursos levados a tomar como dedicação por desvio de carater ou coisa que o valha do sujeito, nem sempre um curso que nos enche de cifrões, mas mesmo um curso tomado pelo bem estar mental, um bálsamo para alma, eu quero dizer.
a inteligencia esta nesta atitude, pessoal.

eu caibo nesse grupo, mas me sobra os pés para fora da cama.
a minha proposta em seguida é abusar do pornô fora de série e da ficção cientifica daquele escritor mais charmoso e limpinho e assim projetar uma new ficção cientifica; erotismo fora de série.
ou algum veneno com gosto, livro de ler aos poucos pra não acabar

ando fugindo das pescrições medicas como um birutinha respondão, fumei um bec com a cabeça quebrada e tomando tylex, agora coço a cabeça como se quisesse tirar percevejo dela, de onda ainda, como um macaco na brisa. e por isso me espanto com um pedaço de cascão grudada em minha unha, ora, colé a merma? o sangue velho é rotineiro, cascão com ponto e tudo eu nunca vi. me mato agora ou espero a novela acabar?
eu gosto de escrever aqui, sabem por que, sir.? porque isso aqui é meu, e eu sou no fundo um editor, como todos editores,, mas sem a seriedade.
um licor de 007, mas sem o james bond e o leite condessado_ para quem entende por metafora.
eu gosto de ver como fica isso aqui depois de feito, é, é isso aí

e querem mesmo saber?. eu gosto do que vejo

Foto da semana

Espetáculo "Luluzinhas"


Mellisboa Contra Toda Maldade Do Mundo.
é claro que achei essa imagem porque joguei o nome da Mel lisboa ao acaso afim de vê-la peladinha, ou quiçá a cara bonita do seu marido:


O da direita



assim, só para saber de onde poderia vir o processo.
ne?
a ocasião batiza o ladrão assim como o seguro morre de velhice.
ne?

domingo, 23 de novembro de 2008

Pare de fumar, caninos brancos!

Sofra um acidente e tome
Perdi meu paladar junto com toda a voracidade que eu sentia em comer.

Comercial The Flinstones cigarretes 60´s. (o cigarro Wilston, aqui no Brasil esse compridão é Wilton, no?)



ainda no ano de 1960, um comercial de cigarros Hollywood menta, sorrisos e dentes brancos, sim, convencem.



Agora uma propaganda contra; o novo filme estrelado pela Gloria Pires e o Paulo Miklos



Obs: Tylex 7, 5 mg + Pastel de forno = azia na certa

sábado, 22 de novembro de 2008

É fueda.



Durma com um barulho desse.

I hate hospitals.


A bossa nova do dia é que virei noticia.
Sofri um acidente no sábado, bom... vou contar do inicio para dar a largada.
No sábado depois do almoço sair para cortar o cabelo e fazer barba, ao sair da barbearia do Miudo encontrei uns velhos amigos na calçada do bar, e olha só, era aniversário de um deles, me convidaram para o festejo e para ser um daqueles ajudantes a liquidar a garrafa de Black Label que eles haviam acabado de comprar.

Fiquei.

Não só por causa do Label, nem porque o Jonhie diria: Keep Walking! E nem porque esse amigos tem miseria com nada e por isso esbanjam pelos poros desbunde etílico.
mas sim porque o maldito pergaminho aniversariante chorou ao ver todos ali prostados numa mesa de calçada festejando seu aniversário, que era uma surpresa.
Fiquei comovido e fiquei!

Assim me foram servidos copos e mais copos de cerveja, mas eu queria ficar só no uísquinho sem fazer descaso com a cerva, tipo um velho milionário que bebe destilado na calçada em seu copo precioso. eu queria representar esse tipo, então golei a cerveja e me livrei dela.
Assim sendo, fiquei no uísquinho a la cawboy, hora ou outra vinha uma agua de coco para amenizar, e duas pedras de gelo.

Mas aí, a gente lerda (amigos do aniversariante) não bebiam, só dançavam pagode e axé, pagode e axé esse sendo tocado na caixa de som de um carro estacionado na calçada, e justo no momento que foram pedidas 4 cervejas de vez e tomado à cabo o ato de se retirar daquele bar e ir para um outro. Ou seja, tive que_ temporariamente, largar de canto o uísquinho, e ajudar a beber as cervejas para dar o fora dali o mais rapido possivel. E foi o que eu fiz

Cheguei consciente no outro bar (um viva a isso!) e passei algumas horas cosciente também, até conversava com as pessoas ali presentes.

Pois bem, dormir e acordar eis que chega:

E onde eu me encontro no domingo de manhã?


Ao abrir os olhos, vejo-me deitado numa maca no meio de tantas macas estacionadas de moribundos nada biblicos no corredor de um hospital, com a cabeça meio que ensaguentada, com um curativo suino, passei a mão na cabeça e percebi três pontos costurados, ainda meio lesado levantei da maca e me sentei a espera de algum conhecido. Ninguém.

Me levantei e caminhei até a saída, não me deixaram sair, eu precisava de uma espécie de alta. Voltei até a maca e esperei, enfermeiros, médicos e pessoas do gênero passavam e não me olhavam, um policial parou ao meu lado com um pedaço de papel marrom na mão e uma caneta, perguntou meu nome.


-Rafael Coelho. Certo. Sabe quem te trouxe até aqui, Rafael?

-Não.

-Hum... Sabe o que aconteceu com você?

-Não, eu não me lembro de nada seu policial.

-De nada mesmo?

-De nada. Acordei aqui nesse hospital e nem sei porquê.

-Eu sei porque.

-O senhor sabe?

-Sei.


E foi desse jeito que fiquei sabendo que fui atropelado por um motociclista, e que um motociclista (não sei se o mesmo) num auxilio luxuoso, me trouxe até o hospital geral de Camaçari e me internou. Ok, mas onde estava meu celular? Ninguem sabe. Me saquearam enquanto estava desmaiado, provavelmente a mesma pessoa que me trouxe até o hospital, me roubou antes e prestou ajuda depois, acho justo, afinal ele não me conhecia e provavelmente nunca mais iria me ver, é a paga que se recebe. Um celular sem crédito semi - novo e cinco reais que estava no meu bolso.

Já não sou muito fã de hospitais, e também não preciso de alta para ir embora, e por essas e pelo descaso eu fugir do hospital, arranquei a agulha grudada na minha veia e os durexs e me mandei daquele lugar.

Jesus, era muito longe da minha casa e eu estava tontissimo. A luz do dia me fazia ter certeza disso. andei, andei, andei... até encontrar na estrada um motociclista que parou para me dar uma carona e me levou até muito perto de minha morada. e tudo ficou muito melhor.

Cheguei em casa, e quando dei as costas para minha mãe ela começou a ficar buábuá ao ver minha cabeça raspada na parte de trás e se deu ao interrogatório, e olha que eu vim o caminho todo sem perceber esse corte punk/monge ridiculo na minha cabeça.

*****


Tirei uma tumografia ante - ontem, e hoje comecei a sentir dores lombar, ali no cócsi, onde há nitidas escoriações.

Passei 5 HORAS no hospital_ em retrospecto, duas injeções em cada banda da bunda_ em jejum. E uma radiografia de todo meu corpo só levou a alguns coagulos de sangue no cérebro e mais nada.

*****

Já fui atropelado uma vez por um carro, por causa do escroto do São Cipriano que me induzio ao suicidio. Eu era um leitor inocente de São Cipriano e andava triste como uma galinha choca, numa tarde chuvosa peguei a bicicleta da vizinha e pedalei até a BR e desci a ladeira monstruosa de mãos soltas e de olhos fechados sentindo a chuva e o vento na cara, esperando que assim de repente o pneu da bicicleta derrapasse ou me defrontasse com um caminhão carga pesada.
Só que aí eu cheguei até o fim da ladeira intacto e convicto, e comecei a rir da irônia, e me achei um grande idiota e fiquei com vergonha disso. Subindo a ladeira de volta pra casa, eu fiquei pensando que eu não morri por acaso e que Deus tinha uma proposta para mim, de súbito veio uma voz sussurrada no meu ouvido:

"Você só vai descobrir seu próposito quando desaparecer"

E essa frase se repetindo e se repetindo na minha mente, até que percebo que eu estava na contramão, sigo a cartilha ensinada na escola e olho para trás para ver se vem vindo algum carro, nenhum. Quando atravesso para a mão certa da pista, montado na bicicleta, vem um carro e me joga longe, uns sete metros.
Mais uma vez eu resistir a morte, eu não morri - e dessa vez foi porque EU não quis.


senhores, eu vos digo


eu ainda não sou escritor, mas hoje eu não passo de uma fratura exposta.






quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Temptations



Old School Funk anyway.

Eu quero um humoresque!

Se bem que ele nem combina com um país tropical... "Dogma, já pro freezer!"

Se não for pedir muito, gostaria também de possuir o cravejado automovel do Bonnie and Clyde, ah! e com todas balas que eu tenho direito.




Ta certo, ora porra. Eu me contento com esse aqui, que não é nenhum dkw dos infernos.




quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Laranja perdida no meio da estrada ou ta bichada ou faz parte da macumba.


Não vi o dia, confesso, não vi o dia. E continuo confessando esquadrinhando a mim mesmo... é claro que eu não vi o dia porque na noite passada bebi a cântaros e fiquei pra lá de marraquesh. Quando somos varões da noite e nos deixamos levar por um drink condutor mesmo tendo em mente a responsabilidade de acordar muito cedo, acordamos, se o problema é se locomover meu corpo faz isso enquanto eu durmo. Por isso não vi o dia.

E se de repente eu caminhasse com a obstinação dos três reis magos ou se então eu andasse seguindo os miolos de pão pela rua, aonde eu chegaria? no mainstream ou no underground?


Aqui estou na sala fria do consultório, em retrospecto, ouvindo roncos de gente dormindo e a Ana maria braga falando de uma cadela vira lata que adotou um bezerro como parente (mui carente), e um carpaccio de polvo com casquinha de siri falsa.
a verdade é que somos no fundo de uma carencia abismal, até os bezerros que são primos distante dos sangrentos touros, e é por isso que eu estou aqui (?!) para não chegar ao ponto cume e exdruxulo do bezerro e da cadela vira lata.

Os problematicos dormem enquanto esperam seus prognósticos, a mulher da recepção passa batom e se maqueia olhando um espelhinho redondo. Ela é uma recepcionista na média dos 35 anos, bastante opulenta e sexy, gorda, porém com a leveza de uma bola de sabão pairando em lugares arejados, balançando as pernas em um ritmo de batata carnuda envolta numa meia-calça cor de jambo. Sinto vontade de desfiar a meia-calça dela com a ponta do dente, na ponta do pé até a virilha. Até poder ouvir sua voz.


"Rafael Coelho."


Vou até sua pessoa.



"Com licença."

"Pois não?"

"A senhora me chamou?"

"Rafael Coelho é você?"

"Sim."

"Você já pode entrar, o doutor Assunção esta esperando."



Encaminhou-me com as mãos geladas apoiada em minhas costas até a sala do doutor Assunção, a sala ficava no fim do corredor numa comodidade vazia e só sua, e a sala senhores, acreditem em mim ou chupem meu saco, era redonda.

mas como pode, mestre dos magos?

ora porra, a arquitetura da sala era redonda, as paredes não eram como caixas de sapato, as paredes lembravam a curva do céu e o globo.

Ele me disse:


"Como se sente agora que esta aqui e sentado na minha frente?"


pensei em dizer: "emocionado, mas enquanto eu esperava sentado la fora, onde tudo é quadrado eu estava quase chorando vidro." mas preferi dizer para alimentar as prelimirares mentais:

"me sinto como o Napoleão Bonaparte!"



aí ele disse:



"Então você reparou que a minha sala é redonda."



"Não me diga que eu fui o unico e com isso vou ganhar um prêmio?"



ele riu.



"na verdade não, todos reparam, mas pouquissimos comentam, acham normal. você faz parte de outra turma de pessoas."



"Escuta, eu sou uma esponja."



"É mesmo?"



eu ri.



"groselhas à parte, eu gostaria de saber qual é o real motivo para uma sala redonda?"



"Bálsamo. você não se sente confortável?"



"A terra é redonda e nem por isso nos sentimos confortáveis. Isso aqui esta parecendo mais uma redoma."



Ele me observou analítico por alguns minuetos, levantou-se de sua poltrona e encheu o copo descartável com a agua do filtro, e bebeu.

"De qualquer forma justifica o meu trabalho." disse finalmente.

Eu expliquei para ele que falava muito pouco, e que no telefone eu era completamente frio, ele me perguntou porque eu era lacônico e eu expliquei para ele que quando eu falo demais o interior do meu nariz seca e a minha mão formiga. Por isso que preferia ficar calado. Mas ele não deu importância a tão curioso e veridico fato, e me perguntou o que eu gostava de fazer.
Eu queria latir.
quase quase lato.

Passado é ja um ai, eis que depois disso vem ainda dois ais:

O doutor Assunção, o medico psiquiatra em questão esta para a profissão como o GG. alin esta para a humanidade, ta certo que ele é esperto até onde dar, o lance da sala redonda _ segundo o Assunção me confessou mais tarde, é que ele num belo dia, numa sacada genial pensou em provocar as elocubrações perniciosas da mente dos pertubados, e o que ele constroi ham? uma sala redonda!
É isso que eu chamo de cultura particular e pessoal, sem duvida uma cabecinha tacanha, e curiosa: ama freud, lacan e o chato do Socrates, enquanto eu curto Jung, folhas de louro e Epicuro. tem como livro de cabeceira O mundo de Sofia e bebe diretamente da fonte de Napoleão Bonaparte.
Eu morro de sede, mas dessa fonte eu não beberei.
O que eu podia esperar aceitando de amigo convênio de organizações não governamentais?.. tsc.
A camaradagem foi tamanha que quando percebi estava envolvido na mesma carona que o medico psiquiatra, logo depois do almoço. Conheciamos gente incomuns.
Sendo assim, pronto. Para descobrir que na verdade o homem tem o pé no terreiro foi um pulo. ÉÉÉÉÉ, da macumba mermu!
Bem que eu desconfiei. Nossos amigos incomuns decidiram um chôpp antes de ir, e fomos para a casa do tal médico que encheu minha chouriça com pasta de palmito, nada como a nossa velha e boa bebida para saber dos detalhes para depois esquecer.
Daí que ja não era mais segredo seu pé na cova, que ele estava muito doente e não dizia o nome da desgraça, enfim, ele me perguntou se poderia jogar os buzios para mim, eu topei, e fui tomar banho. Corpo são, mente sã. ele disse.
Com o cigarro esfumaçando no cinzeiro e de vez em quando em sua boca, ele jogava para o alto as sete conchas na mesa vestida, as sete conchas caiam desorganizadas perto das onze conchas restantes e do copo de agua cristalina, que de vez em quando ele pitava o dedo e lambia, para depois jogar novamente as conchas.
Na primeira jogada exu gritou, as conchas cairam de bruços. Exu pede para eu não abusar da bebida, me livrar de más companhias se não quissesse pagar o pato, são 3 pessoas, uma delas muito próxima de mim.
Na segunda vez, Exu continuava a falar... conchas de bruços. Disse que eu levo uma vida vazia, "vida sem vida", que as vezes eu sentia vontade de sumir, e que não era à toa que eu sou filho de Oxóssi com Leminski.
Na terceira vez, foi fadada a mim o atestado de vida em óbito, serei o eterno solteirão solitário, ele disse. Sou um fiasco no amor, e que eu irei amar milhares de pessoas e que nenhuma delas me amarão, o meu destino_ segundo o psiquiatra macumbeiro_ é ser só.
Não que a verdade tenha um dono né senhores?
Não me acham merecedor? Ora porra, qualquer imbecil que tem uma porta e janela tem alguem que o ame, porque eu, euzão aqui_que sou um sacerdote de farra e Deus nas horas vagas, terei que assistir a festa pela fresta?
Por fim ele disse:

"Não será hoje, tampouco amanhã, mas.. mais cedo ou mas tarde você terá que cumprir com a sua obrigação de santo, jogar os carros empilhados nos ferros-velhos do inferno, quebrar os guizos e abri o coração. seja pela fé ou pela dor. A dor é um desvio do caminho mais fácil... Sua vida tomará forma apartir da sua obrigação, ganhará liga."

"Errr... que nem quando se compra uma passagem para a Disney?"

É passado o segundo ai, eis que o terceiro ai aí cedo virá.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

News

De novo, só o baby do nevermind 17 anos depois. e ainda nadando atrás do cifrão... tem coisas nessa vida que não mudam nunca.


Assim como a lambranha do Harry Potter coitado... já nasceu assim.

tem certas coisas nessa vida que nunca vai mudar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fui ao médico.

é aquela coisa ... muito siso...

e pouco riso...


tem feito de mim uma galinha triste.
Volto assim que estiver pronto!:


Big Barbarela



A pica das galáxias.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Amanhã, no deserto do Mojave.

Desprecavidos.
nosso amor no deserto do mojave,
ficaremos juntos até ver Deus.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Coleção: Épinel.

Um dia ainda serei marchand de obras de artes que estão longe de serem consideradas obras de arte respeitaveis, assim sendo; forjarei minha cultura particular com obras estranhas e desconhecidas, mas não numa análise clinica de um critico de arte, mas usando toda a desenvoltura dos meus bons auspicios e a intuição que não me deixa na mão. rupturando o academismo que nem verme em corpo morto, traça, ou algo que o valha.
como as imagens de iconogravura popular de Épinel.



Pouco se sabe quem é o artista Épinal, eu pelo menos só tenho a mínima ideia, aí você recorre a santa e sábia ferramente de busca, joga no google _essa pitonisa contemporânea, oráculo vanguardista_ e o mesmo diz que você quis dizer Painel.
Conheci Épinal graças a minha atenção para com as linhas detalhadas de gente como Gilles Plazy.
Épinel me agrada por ser pratico sem deixar de perder a ternura.
com suas pinceladas de criança gauche.
Creio eu que o artista não se chame Épinel, há aí um heterônimo por volta da beleza toda, como aqueles tantos escritores de 1854 que se perderam pelas bibliotecas da vida com nomes vulgos e estória incriveis.
O artista seria algum habitante da cidade de Cogne; Epinel. uma bucólica cidade que fica nas costas do frio e nas geleiras das costas montonhosas.



Os mecenas se foram. A arte esta morta,
ou viva em milhares de sub-jacentes.
(usando a metade do meu otimismo e o lado esquerdo do meu cérebro para escrever)






Linda Scott

Ou a sétima trombeta do Apocalipse.



Você abre uma porta seguido pelo som abafado de Linda Scott numa vitrola, dar de vista para uma sala espaçosa e vazia, não há ninguem ali, e provavelmente não há ninguem em toda casa, mas há a musica, e ela toca e toca e toca, cada vez mais aguda e dançante, e você sobe as escadas de onde ta vindo a musica, atravessa o corredor e dar de frente a uma porta cerrada, num quarto todo hermetico, avança para porta e abre devagar sem deixar escapar ruidos, a musica abafada vai tomando espaço e ficando mais alta,mais alta, e de inicio ninguem se vê, dar uma girada de corpo em volta do quarto e percebe um corpo de uma mulher com um fio preto enrolado no seu pescoço pedente no teto perto da janela, seus dedos escalavrados quase tocam o chão, como se tentasse ficar na ponta dos pés, e a sua pele é roxa e é fria.
a musica se acaba, e depois se repete...

assim sucessivamente.

é esse o imaginário que a canção de Linda Scott me remete,

a uma cena de suicidio.
fazer o quê se a minha cabeça anda cheia de porcas miserias?

Frases célebres para ocasiões desnecessárias

Juca: "Você é podre, Dom! "
Obadias: "A tua maldade cairá sobre tua cabeça."

Eu: "Deus criou a bondade com más intenções."

Happy Day

Olha que povo bonito enchendo o buxo no comes-e-bebes do casório.
Quem ta casando é o casal sorridente no centro da foto, parecendo aqueles dois bonequinhos cafonas que ficam em cima do bolo, a vozinha escorada no noivo é uma ideia cheia de humor para as confecções de bonequinhos em cima do bolo de casamento. a vozinha, além de ser muito parecida com a Mamãe _garota-propaganda das redes de farmácia Caroá, é muito espirituosa, ela surrupiou o buquê de flores da noiva egoista e enfiou com uma presilha na sua roupa de veludo azul marinho. A comida parece gostosa, e os pratos são todos iguais, até no lugar de cada alimento, tudo muito organizado, tudo muito formal. A senhora da ponta, mui casta, cometeu o ato falho de reparar se sairia na fotografia a indelicadeza sacana do seu cunhado que esta com os dedos lhe cutucando as costas e ao mesmo tempo sorrindo feito um babaca.
O casal ao lado da noiva-monumento ta rindo do cara da gorda que esta passando do outro lado. sem nenhum escrupulo a moça de oculos purgante e capacete capilar na cabeça faz um comentário infeliz para o marido, e ele com receio que alguem ouvisse e constrangido pelo comentário venenosa da jararaca velha conhecida, sorri sem graça_ como o que lhe restasse, mas mesmo assim não deixa de reparar no cara da gorda que passa. aliás, deixo aqui meu sentimento pelos gordos, gordo tem um cheiro peculiar quando sua, um cheiro azedo; que só o gordo tem. assim como o negro de cabelo duro tem um cheiro fedido, lembro que sempre passava pela porta da casa de uma negra velha quando voltava da escola e sempre sentia aquele odor. inferno, não sei explicar o odor, mas é o mesmo odor que eu ja sentir em alguns outros negros. Sem racismo nenhum, porque eu sou negão e cheiro muito bem.
Para completar a massa de ofendidos por besteiras, contarei uma para criarem de vez o protesto; "negros e gordos, uni-vos!"
uma vez na praia, tinha uma turma de adolescentes retardados e entre essa turma havia uma menina gorda, eu estava de canto vendo o mar, aí um barulho ao lado, uma algazarra. quando eu vi, era a gorda que se chupava com um rapaz até simpático, no maior agarro. A tchurma fazia festa como uns poodles no cio. aí eu pensei:
"Coitada. Ta todo mundo rindo da cara dela. Aposto meu conhaque que eles estão pensando que a gordinha feia se deu bem, e rindo muito excelente disso no mal sentido."
Sem nenhum preconceito contra gordos; o que vale é a beleza interior, não é mesmo?
então.
acredite nisso, e amanhã estará no paraíso.
Mas voltando ao casório e a gente bonita... lá atrás são as pessoas que não foram convidadas para sorrirem na fotografia, o que é muito bom.
A mãe zelosa corta o bife para o filho que ainda não sabe manejar a faca, o pai do menino se esconde com a mão. A mulher da mesa ao lado alarga a boca para enfiar um garfo com um pedaço de toucinho, alarga a boca como se alarga para chorar na hora da angustia.
sem cerimônias para comer, ela e os seus.
Não se falam e nem se olham na sala de jantar.

Clica na foto que aumenta o nariz da noiva-monumento,
que é uma mistura da Fatima Bernades com a extinta Lilia Bifequibe.

Life style

O típico caricato americano


Eu acho os americanos com cara de bunda e com cheiro de bacon frito na chapa quente,
assim como eles pensam que nós somos macacos.
por falar nisso, aproveitar o post e dizer: Go Obama! let´s go! mudar a reza lenda, agora é só esperar pra ver no que vai dar.
Se bem que não tenho esperança nenhuma uma vez que eu me digno a pensar para discutir politica gringa.
Ter um presidente negro na Casa branca não quer dizer melhora.
só simboliza.
O Barak Obama terá os mesmos regalos que um presidente tem direito, e isso é motivo suficiente e força contundente para ele peidar cheiroso que nem O bush. estão preparados para a sordidez? pois eu anuncio. a cor mudou, mas o velho e bom Benjamin Franklin continua verde.
talvez o Obama seja um tipo Lula mais tarde, esse filme eu ja vi numa versão brasileira herbet richers dessa vez estrelado por_ tipo james bond. por um dezenove dedos dos states.
negro.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Cine-trash


A história de três go go girls peitudas e malvadas.




Do Russ Meyer, e ainda com a fantástica Tura Satana na época da gostosuraYeah babe!