domingo, 21 de dezembro de 2008

Se for preciso a gente rasteja


As coisas poderiam ter dado certo no nosso relacionamento extra-conjugal e a minha primeira vez na bigamia se eu não dissesse alguns palavrões como desgraça e vai tomar no cu, nas horas de furia.
E se você tambem não tivesse me recolhido como um gatinho leproso que precisava de cuidados e carinhos, tudo daria certo. Não gosto de me sentir como hospede de uma paixão.
Me tratou como um gatinho doente, mostrou ser um bom samaritano para me conquistar, mas depois se encheu de mim, foi comprar ração e nunca mais voltou.
Sabe o que você fez comigo (além de me deixar com fome)?
Fez o que eu fiz quando tinha lá meus sete anos de idade com o meu gatinho saudável e recem nascido.
Subi no muro bem alto da minha casa e joguei ele lá de cima só para saber como é uma queda dessas igual a da Laurinha Figueiroa

Pior foi você, e olha que eu nem sou o gato preto do edgar allan poo.Não pense que me ofende quando diz que eu não passo de um provinciano que ler Pitigrilli e que gosto de filmes B dos anos 50 que mostram como as pessoas normais se comportam (fique sabendo que comi muitas menininhas por causa do Pitigrilli, garanto que ele é mais eficaz do que a M.Delly que você ler como se estivesse nos anos 20, só para escapar do lesbianismo que eu sei, você tem tendencia)

Muito pior você fez, você estragou um relacionamento que nem teve inicio, deu um tiro na minha perna e simplesmente disse:

"Caminha."

e o que eu fiz?
Eu Rastejei.

Um comentário:

Isa Dora disse...

Não tinha outro jeito.