quinta-feira, 5 de abril de 2007

O Anti-herói

Me espalho e me torno popular, se eu for popular não serei mais eu, serei dos outros. Popular.
As pessoas são populares? Até que ponto?
A musica não, a musica é como a fênix, tem diversidade de cores e sons, uma vez repetida torna-se popular. Os poemas, alguns são populares.
Ah, a fama... A fama é tão clichê!
O poeta do submundo se contempla e cospe a si mesmo no porão escuro lá embaixo, onde ninguém vê o escuro ungüento. Apenas sente.
Mas até quando?
E essa necessidade de se mostrar de alguma forma? Como se explica? Todo mundo precisa que pelo menos uma pessoa em milhares goste dela, até mesmo os anti-sociais, até mesmo que finja.
Ninguém consegue ser só sem amargar a boca com o gosto do fel. Precisamos de uma pessoa que finja ou fale a verdade!
É por isso que eu me esforço para parecer com gente, porque gente ama gente, e por isso não posso ser estranho.
-Ta esperando o quê? Descer o anjo Gabriel com a decisão?

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