terça-feira, 21 de julho de 2009

P. Leminski



Foda esse meu guia.
Quanto a mim: Maus poemas,francamente maus. Apenas palavras vãs subtilmente combinadas, expostos ao sol e a sorte. Eu gostava da minha liberdade de quando eu era um pivete e escrevia tudo que minha boca assomava, é claro que hoje eu escrevo tudo o que minha boca assoma,como vocês podem notar... mas sou muito exigente com o que escrevo, e a exigência é um defeito essêncial meu. O que eu preciso é de um bom conto inédito, sem hesitações.
E não é do perigo que tira grandes feitos?
É.
No mesmo passo que é da covardia que se ganha mil maravilhas e uma multidão de vantagens,
um mar delas.

2 comentários:

Talita disse...

\midentifiquei.

Guilherme N. M. Muzulon disse...

Há uma divergência. Francamente, seus poemas não são maus.