Meu coração diletante.
Brando em banho-maria.
Sempre morro dentro de um jarro.
Escondido nos seus dentes de barro.
Nicotina, alcaparra e vinha.
E ela fica em mim, da mesma forma que a marca do seu batom vermelho-puto fica no cigarro dos otários.
Por ser boa em demasia, o que era jarro se quebrou.
Evito as rimas para não ficar infantil.
Porque não sou poeta
Sou pastor.
Traio poema com poesia e gosto das prosas que eu tenho com os versos em dias de domingo.
A poesia em mim é boa de vê.
Como a cochia do teatro.
Como um deus lindo, que aplaude o sol nascente.
Como um Buda no papel.
Que logo é transformado em barco, pipa, papagaio.
Origamis em sua janela.
A poesia em mim, as vezes fede.
É parada como os barcos ancorados no caes.
Como a partida.
Contrapartida
As vezes parto
Contra a partida
Parto
Re-parto
Sangra
Sem braço
Sem os dois braços.
Dentro dos teus lençóis finos, eu me perco em tuas pernas, K. B Luda.
Porque você ainda não conhece os amores de colcha.
Um comentário:
Segundo Rique, uma bela canção para o Pato Fu. hhajhsjashjka. o pior é que eu creio.
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