sábado, 17 de fevereiro de 2007

O Cordel das almas infelizes.

Doroteia era chupada por gatos...

É bom escrever quando estou exaurido, as palavras saem mansas, domadas, sem exclamações. Apenas virgulas e pontos de continuação.
As minhas palavras são insanas e livres, fogem do meu hospicio cotidiano.

Eu queria ser rico, ter muito dinheiro, até mesmo aqueles podres solitarios, não me importaria.
Minhas narinas encontrariam carreiras brancas e me sentiria bem. Até quando?

Essa é uma pergunta que não me cabe, suas interrogações ficam pra fora de mim, é ôca, uma versão vazia da mesma pergunta. Um sentimento ôco é um sentimento que nunca tomou cerveja em dia de sol sadico.
Nada de papo naturalista de que se vive sem grana numa boa. "O amor e a cabana"! Experimente acrescentar o tédio.
O amor, o tédio e a cabana.

Nada resiste a um farto prato da comida preferida, nem mesmo o amor.
Sartre me disse: Esqueça tudo isso e beba. O inferno continua sendo os outros.
Eu disse: Então são dois infernos. Eu e os outros.
Ele não me disse nada, ou me disse com o gesto. Bebeu num só gole.

Minha mãe desconfia que eu sou alcolatra, mas se ao menos eu tivesse grana pra tanto, eu beberia meu desgosto sem culpa, porque a bebida faz esquecer. O chato é tropeçar nos porres da manhã, cuidado com os bêbados no caminho, não escorregue no vômito alheio.

Se cair, levante.
Sem dinheiro ninguem é nada!
Daqui a pouco estaremos comendo uns aos outros, como os dinossauros.
Ficaremos como espectador da vida, observando o desenrrolar ficticio dos personagens de novela.
Gente estupida.
É Carnaval!
E eu estou morto.

3 comentários:

Anônimo disse...

É CARNAVAL PORRA!

Anônimo disse...

Meu amigo tudo bem né?
Olha quando vc me falou q tinha dado uma mudada no seu blog, não imaginava q seria assim tão radical kkkk ficou clean d+. Mas tudo bem, importante é q ta massa do mesmo jeito.
Abração e conta comigo sempre

Unknown disse...

oioo