terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Lugar de chorar é na cama

O cansaço das duas noites insones, os pileques homericos dos bêbedos da manhã, a baixaria das putas com seus cafetões (nada como um bom bate-boca para limpar o ambiente), os ladrãozinhos que me exibem seus canivetes enferrujados, e eu a me perguntar se é pura idiotice ou uma nova maneira de assustar alguem... Toda a freguesia daquele bar é a escória, o bar que se dar bem com o lucro de toda uma noite das prostitutas. Enfim, é lá que ela trabalha até as sete da manhã do outro dia, e ainda o desgaste fisico do sexo e o desgaste emocional dos psicotrópicos, o coração batendo que nem um pinguelo e o pique da emoção acompanhada das verdades amargas ditas nos meus olhos, isso tudo não me fez respeitar o lema que eu sempre levei para toda vida; que lugar de chorar é na cama... na sua de preferência.

Um comentário:

Guilherme N. M. Muzulon disse...

mas que ressaca moral longa, cara. Voce perguntou sobre o Gil e o Gil voltou a ferver. A ferver não!, a fritar! Frita feito um indiano louco, recostando mil vezes infernais dua bundinha escura num asfalto de lava incandescente. E frita e evapora traços, deixas, pedaços que se acumulam e chovem nele, até que frita mais. Vai ixprodí!