quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Tô muito bem, obrigado.


Um dia antes de eu vim para ilha, aqui em Tairú, foi o ultimo dia de festa lá em Muritiba, as coisas começaram do jeito que tinham que começar e eu comecei a beber, acabou que eu não lembro da metade das coisas que eu fiz, mas que eu me divertir bastante isso eu tenho certeza.
além de ter marcado touca e ter deixado muito gente com raiva.
Hoje, dia 30 de janeiro, eu completei dezoito anos. Não me ligo muito em aniversário, mas curto nascimentos, apesar do fato ser de que é tudo igual e no carnaval tudo piora, e que as pessoas morrem por segundos.
Mas sempre muda alguma coisa, apesar da unica diferença de dezoito anos para dessessete é que eu posso ser preso. Enfim, é mais um grão de areia na capsula do tempo.
Acho eu que as pessoas gostariam de me ver hoje e me abraçar, ou até mesmo fazer uma festa surpresa, triturando mágoa e consideração.
Eu viajei as pressas e não pude me desculpar com ninguém. Dormir a viajem toda no carro e perdi o melhor da cena.
Enquanto a grande massa me acham um beberrão e pobre de brio; colecionando rusgas... Quero que saibam que nesse estante eu estava como uma rã esqualida na praia, com o pé enfiado na jaca, tomando cerveja, de sal do pescoço a linha dorsal, um derbão azul mar na boca, vendo as pessoas passarem sem sincronia de movimentos, e curtindo as tonalidades do azul do mar.
Que começa branco como uma mensagem enviada com sucesso, um branco misturado com areia, um marrom se mete no meio, mas depois é só azul e suas incontáveis preguiçosas tonalidades.
Azul fraco, verde claro e verde forte na linha do horizonte, exatamente nessa ordem.
Aqui em Tairú é tudo muito caro e as pessoas não fumam maconha, o sol aproveita que eu estou salgadinho e me torra.
Duas doses de conhaque e um bec me dão fome, me faz pensar, me faz se jogar no mar a noite sem roupa nenhuma, não que eu precise disso pra isso, mas porque eu fiz.
Aqui é muito lindo e tem uma ponte psicodélica, onde um rio bonito fica inerte, chamada ponte de safena.
Hoje tem bolo e tem marmelada, e eu só queria uma Vuarnet escuro e uma maquina fotografica para tirar fotos dos lugares e da travesti Padilha que veio a praia.
escândalo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vc está feliz?

Felicidades! É só o começo!

Utopia e luta!

Rudnei Borges