terça-feira, 20 de outubro de 2009

Se eu vou escrever tão cedo?



Quizas, quizas, quizas...

sábado, 17 de outubro de 2009

Não se redima

Maggie Taylor



Já tem um tempo que eu não escrevo aqui, um mês me parece. Cabecita de vaca atolada pelo medo da queda.
O tempo nos faz ficar rígidos consigo mesmo e eu sou implacável comigo.
Auto-disciplina é uma coisa que só aprende levando tapa na cara, e eu tô aprendendo com os bons e com os maus, e contudo com os que estam além de todo maniqueísmo demodê.
Crise criativa, todo artista passa por esse inferno. Mas uma temporada no inferno pode até ser bem produtiva, é bom está mais uma vez no inferno e rever os companheiros, do inferno eu tenho entrada e saída franca, mas acreditem, há repetentes que não sobrevivem ao inferno e como castigo ainda continuam por lá.
Uma das coisas que eu aprendi nessa temporada Ultra Street Magic Dreamers ( uma vez ou outra pulando as cancelas dos desenganos e chegando do outro lado) é que ser blasé não passa de preguiça, que a estrada da perdição é ostracismo, que a perfeição nada mais é que apenas um truque e que a unica verdade é a morte.
Eu vou sair dessa rapidinho e ainda vou voltar por cima, de cara limpa e na primeira classe do alto da barca,
de asas novas, porque a minha asa esquerda está quebrada, eu estou falando da minha asa esquerda (vulgo; costela), uma dor exorbitante que me assola, e mais ainda as catarradas de sangue velho pela sarjeta, a insônia e o meu ouvido esquerdo que está parcialmente surdo, tudo isso está anexado no pacote do inferno, aquela bagagem pesada que você tem que carregar com a mão.
A asa da dor... Isso foi quando Deus me chutou do céu.
Isso é o extremo paralelo que se encontra entre o lirismo e a realidade.
Asa e costela, lirismo e realidade.
talvez tudo que eu sou, ou seja.
Ou seja, aonde acaba o lirismo e começa a realidade?
E o vice - versa?
Por hora fico assim, okay? sniper total niilista e o caralho A4, observando tudo e a todos como quem observa a linha do horizonte da mediocridade, entretanto gostando do que vê porque nina os olhos.

sábado, 10 de outubro de 2009

Vazio revelado

Auto retrato


A casa está vazia. O dono não está. Desceu ao porão da vida.







A angustia é o resultado emocional para os que ficam.