segunda-feira, 23 de março de 2009

Dois auto


Quer saber o que me deixa mais puto da vida? alguem que não teve uma noite feliz e se arrisca a sair de casa só para atasanar os outros. Aí senta com a sua particular cara de monstro na mesa de um BAR junto com os amigos. Ah, faça-me o favor... Estragar a noite dos outros por problemas seus é uma bolada no estômago, o clima fica pesado, sua boca bufando nos dá sono a todo momento, cazzo!
Vou te contar uma piada verdadeira, mas é para você rir, certo certo?
Não, vou fazer melhor, serei cumplice da sua inteligência. Portanto irei te presentear com um livro do Horace McCoy de 1938. Que livro?
I should have stayed at home. É o nome do livro.

sábado, 21 de março de 2009

Teu nome na macumba

Esqueço a lei do retorno, esqueço também que a positividade refletida no ser humano é feita de alicerces justos, a Angela Rô Rô já fez voodoo.
Justiça? Ora porra!
Eu quero mais é que o mar vire fogo para que eu possa comer peixe frito sem parcimônia.

sábado, 14 de março de 2009

Um pouco de pieguice


É preciso encarar as coisas com franqueza, trazer a situação à tona para ser iluminada pela claridade do dia, e assim me permitir formar um quadro completo, verdadeiro e real.
A tristeza é envolvida sobre uma camada de bobagens. É claro que dói quando você se rala, mas o tempo dura o tempo de um carinho de mãe, com as suas infinitas possibilidades. Quando você perde e fica responsável pela incoerência de conviver com a perda, você sofre com isso. Mas o sofrimento é somente um intervalo de tempo para regressar-mos novamente na versão nova de um filme que já vimos.
E por isso hoje os dias parecem intermináveis, as tardes sonolentas embaladas por Billie Holliday, e a noite... a noite que me cativa, insuportável.
Chega de escrever sobre a melancolia, no fundo nada disso merece uma linha. Até parece que eu não sei que Deus ensina a prazo, e que eu no fundo pareço um tipo indestrutivel, como esses persnagens de histórias em quadrinhos que nunca se machucam ou morrem.
É claro que a saudade existe e insiste, mas o meu amor é de raça, e é a vista. Nunca a prazo.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Um conto

Tenho três dias para escrever um conto para um concurso. Se não rolar, de qualquer maneira eu deixo ele aqui para mostrar que minha verve continua pulsando em sangue quente.
Até lá.

Antes do fim

Agora nada de flores, nem machado e nem sândalo. Hoje é um dia excepcional e eu estou fascinante, equilibrado e opulento, logo hoje que é o dia da expectativa.
Está passando uma boa comédia na tevê; um romance que está por um fio, por um fio divino, devo acrescentar com justiça. O personagem atordoado sente no peito que precisa ouvir a palavra do Senhor, que o Senhor tem uma revelação para ele, e ele vai.
E enquanto Deus segreda em seu ouvido o outro lado rói a corda, curioso.
Há coisas que nos são conquistadas e há coisas que chegam para nós por obra divina, e eu sei que não somos proprietários desse presente, é como um emprestimo, um penhor... Você pode não levar. Falando assim, até parece que Deus é um agiota. Não, não é.
Acredito que não podemos mudar o que já está para acontecer, senão alteramos tudo e tudo remete ao caos, a solidão e ao sofrimento futuro.
A felicidade está pronta para mim como também está pronta para o personagem no final do sitcom.

Agora quero assistir uma peça séria, por obséquio.
Derrame de brigas e dramalhões; O melhor de meus perrengues é que não me lembro como a clareza do dia dos impróperios que me foi dito, algo bloqueia, abstrai.
Passo por cima dos meus sentimentos esmagando com o pé as emoções, de uma forma tão auto-defensiva que a digestão das nossas brigas segue seu curso, no entanto não vinga seu percusso. Pára em algum canto ou lugar da cadeia do pensamento.
Esses pensamentos repetentes... Exilados para toda vida na faculdade da memória.