quarta-feira, 28 de maio de 2008

É tudo que eu tenho.





























Tô bem, não acham senhores?

Pior é na guerra, ue.

Um monte de bala, e a gente não pode chupar nenhuma.

sábado, 24 de maio de 2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Frase.

Minha avó sempre me dizia que dois ovos não quer dizer um culhão.
E eu acredito piamente nela.

Mas antes...

"Meu cachorro vai lamber os meus pés se eu ganhar ou perder."


Matt Biondi.

Estou de férias.

Lendo o livro que eu vou dar de presente pro Guilherme, e outras coisitas más.
Fiquem por aqui:
(É só clicar no título.)

A melhor pessoa não é aquela que te recompensa com sua ausência?

domingo, 18 de maio de 2008

Três certezas eu tenho.

Na dor somos indistintos, como folhas de grama.
Das brigas que nascem de estrumes, eu colho rosa.
Eu tenho amigos, graças a Deus.

sábado, 17 de maio de 2008

Quando os ratos fazem a festa.


Ontem eu levei uma surra,
de um verme_ não há outra palavra para ele, e seu rebanho de putas.

É muito estranho quando você apanha de alguém assim sem mais nem por quê, você que é um cidadão de bem, você que saiu para beber com sua namorada, que paga suas cervejas e compra um vinho quando bem lhe dá vontade.

E de repente vem alguém de instrução pequena, que mal sabe ler e falar direito, e você sabe que você é muito melhor que eles. Incomparávelmente melhor.

Eu tenho asco por gente ignorante, por putas e por bêbados levianos. Repúdio mesmo. Não me importa os propósitos, se é problema governamental, educacional, familiar, eu não estou nem aí, eu estou pouco me lixando para esses propósitos. Eu quero distancia dessa gente feia.
Um cérebro alcoolizado é como um drinque condutor de brigas.
E esses vermes te batem, e você nem sabe de que esgoto eles sairam, esses vermes te batem somente por que querem brigar com alguém, e você é o trouxa da vez.

Fui um herói, apesar de dispensar esse papo de irmão-coragem quando na verdade mesmo eu queria ser o Bruce Lee.

Eu aposto que o Jack Chan nunca apanhou na escola.

O cara que me bateu se chama Fábio, ele vomitava a bile quando eu fui comprar o vinho, passei por ele e ainda dei um apoio moral, mandei ele ir pra casa, parar de beber, ele já estava transformado e ficou passando batom na boca, um batom vagabundo de uma vagabunda, e me agarrando, para me beijar, vê se pode uma coisa dessa. O empurrei e fui comprar o vinho, e o maço de cigarros. Ele me pediu um copo de vinho e eu enchi o copo descartável daquele vinho barato, ele surrupiou meu maço de cigarros e saiu correndo e gritando pela praça. Depois, numa tentiva frustada minha de tomar os cigarros da mão dele, ele conseguiu pegar a garrafa de vinho barato da minha mão, e bebeu a metade do vinho, e depois me devolveu, e tirou mais de dez cigarros do maço e me devolveu a carteira. Fiquei emputecido com aquilo, mas deixei pra lá, não iria brigar com ele, não sou de briga.
E aquele meio de gentinha baixo-astral, não me cabe.

Fui ao encontro das meninas, umas quatro meninas que estavam na praça e que eu encontrei casualmente. Tentei relaxar, acendi um cigarro, tomei o resto do meu vinho em paz, e conversamos sobre outras coisas e até rimos de situações alheias, eu sou um pândego e faço troça.

Eles vinham na nossa direção. uma gangue feia de ser ver, uma gangue de suinos imbecis; O verme e o rebanho de putas atravessando a praça em direção a zona de circunferência, em direção a nós. Eu previa que uma briga era iminente, e que isso não iria prestar.

Ele deu boa noite, e pediu fogo para acender o cigarro, falou comigo e eu não respondi, deu a mão para eu apertar, sem sucesso. Eu lhe entreguei os fósforos e mandei ele cair fora, e ele não aceitou, disse que queria acender do meu cigarro.


-Então você vai ficar sem fumar, por que eu não vou te dar meu cigarro não.

-Quem vai ficar sem fumar aqui é você.

-A é? O meu cigarro ta acesso.

-Então você vai ter que sair desse banco.

-Não vou sair daqui não, bicho.

Poderia ter saído, mas eu já citei meu cacoete aqui, parece que eu tô sempre indo para o lado dificil da questão, parece que eu gosto do estrago. Eu ainda não me livrei do cacoete de saber a hora certa de cair fora, mas não iria sair, isso seria salutar.
Ele deu um tapa na minha mão e o meu cigarro voou longe, ele pegou a bituca, acendeu o cigarro que roubou de mim e apagou a bituca no meu pescoço. Eu dei um pinote e iria resolver partindo para cima dele, as meninas me tiraram dali, fomos para um outro banco na mesma praça, depois decidimos ir embora dalí, talvez já prevendo o esperado.

Quando andávamos por uma rua deserta em caminho de casa, notamos a gangue de gente feia e burra atrás, seguindo a gente, usando de estratégias idiotas, do tipo: "Você esqueceu alguma chave? Está aqui.".

Era os dois lados da moeda, eles se sentiam os caçadores, e nós_ nós que adiantávamos o passo, e eu com uma pedra na mão por defesa, nos sentiamos a caça, coagidos e encurralados. Fizemos uma volta no quarteirão, e eles correram atrás de nós, as meninas correram não podendo mais esconder o medo, as meninas delicadas, de educação primorosa, e as putas fedidas de boquete de um real, correram atrás gritando "Nem corra! Nem corra!"

A situação chegou em tal ponto, que eu parei, joguei a pedra no chão, e esperei Fábio; o verme, vim até a mim. Tentei conversar. O que estava acontecendo afinal? Ele iria bater em mim? em mim? Por causa de quê, meu Deus?!

Defendi as quatro meninas que estavam comigo, as marafonas tão feias, e tão acabadas, de decotes por sí generosos em mostrar suas tatuagens de horror e nanquim, cercaram as meninas e as coagiram contra a parede.

Foi um inferno, apanhei feio desse verme que já dormiu na minha casa numa social que eu fiz, de um certo modo eu sabia que ele era pilantra.
Completamente bêbado, ele e mais um amigo. Eram dois contra um. Era dois contra eu; mignon.

E os transeuntes passavam olhando o estrupicio. observando sem fazer nada, ou até apostando.

A minha tática toda, se é que eu pensei mesmo numa, foi apanhar o minimo possivel, se eu avançasse para ele eu apanharia e ele também, lógico. Tive medo, não vou mentir.

Mas de repente, no átimo de um desatino, que veio impulsionado com a dor, fui de chute e socos em cima dele, foi quando o amigo dele me segurou por trás, tempo suficiente para Fábio; o verme, tirar o cinto da calça e me dá uma surra de corrêia, pelo meu rosto e pelo meu corpo, eu tentava me esquivar das lapiadas, e me desvincilhar da desgraça que me segurava me impedindo de me defender.

Foi quando não sei como, o joguei no chão e parti pra cima de Fábio segurando a corrêia, nos trançamos no chão, incrivel como fomos parar em pontos de extremos diferentes. Como numa Via Crucis, uma hora estavamos lá, outra hora estavamos num lugar bem distante de onde estávamos, sempre nos esmurrando.

Eu me desequilibrei e bati minha testa no chão que sangrou imediatamente, fiquei tentando pegar um pedregulho próximo as minhas mãos, mas ele envolvia seus braços sob o meu pescoço, arquejando-me, e me impedindo de pegar a pedra. Quando eu finalmente consegui pegar a bendita pedra e quando eu estava mirando bem na direção da cabeça dele numa atração de morte, a mesma desgraça_Um negrinho que usa tênis Nike falsificado, e provavelmente, roubado. O mesmo que me segurou para Fábio me surrar com o cinto, me segurou novamente na hora que eu iria atirar a pedra, me segurou dessa vez numa intenção fajuta de separar a briga. Agora ele me segurava, e ainda dizia meu nome mandando eu me acalmar.

Enquanto isso as meninas estavam quase desenhando para aquelas putas analfabetas toda a estória, já que o entender era um caso complicado para elas.

A minha passarinha Pinta Silva, vingada por São Cosme e Damião tentou explicar:

"Gente, pelo amor de Deus, estavamos numa boa aqui, e vocês seguiram a gente procurando briga, olha para o lado porra, ele ta sendo espacado!"

Um das quengas disse:

"Ah, tudo bem... Vocês são universitárias, né?"

"Hã?!? Meu Deus, o que isso tem haver? Isso não importa agora!"

"Ah ta, tudo bem, a gente libera vocês..."


Pire aí. A gente "libera" vocês...


A briga cessou, enfim.

Fabio ; o verme, foi levado para lá, e eu fui levado para casa.

Completamente arrasado, dolorido, com a cara suja e ralada. Chorei, e chorei muito, chorei de raiva, chorei de dor, tudo dói, dói quando eu durmo, dói quando eu tomo banho, e dói quando eu contraio o rosto para fumar, e dói em mim a lembrança também, que só me humilha.

A ardência da queimadura no meu pescoço é o que dói mais, sem dizer a marca que ficou.
em aspecto,
parece que eu fui atropelado. tem uma marca de cinto na minha testa, tem uns arranhões na minha mão, o meu joelho ta ferido, tem um ferida em cima do meu supercilho direito, quando eu cai e meti a testa no chão... o meu pescoço dói, as minhas costas dói.
e eu preciso de uma massagem, de uma japonesa de boceta raspadinha.


Que loucura, não?




terça-feira, 13 de maio de 2008

Há essa altura do campeonato...


para algumas pessoas.
Uma paz por isso,
sabe?
Bel me reclama por contos. E eu tô no meio de um ócio criativo.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Barganha.


Ela me disse: Você não tem perspectiva, e isso não é bom para um artista. O meu atual namorado sim, tem perspectiva. E ele não devia fazer design e sim artes plásticas. Você não tem talento, nunca teve. Eu te enganava, bobinho.


Não que a verdade tenha dono, não é mesmo senhores?


Eu fui a forra, antes de sofrer.

"Meu amor, não precisava me agradar, eu te comeria da mesma forma."


******

Na verdade ela sempre esteve certa, nunca tive um background perfeito, apesar de que eu continuo na certeza de que qualquer pessoa pode ser bom no que quiser, dosando esforço e boa vontade.

Não me dou ao luxo de ser auto-didata. Mas tenho primor e clarividência artistica.


Perspectiva: sf.1.Arte de representar objetos sobre um plano de fundo, dando impressão de profundidade. 2. Aparência, aspecto. 3. Ponto de vista.


Mesmo.

Perspectiva é para fracos, digo, para artistas.

Semi-deuses como eu, tem mesmo é expectativa.


Expectativa: Atitude de quem sempre espera algo agradável ou desagradável acontecer.


******


Não queiram me ferir investindo no meu ego.

Eu me amo.


******

Tô planejando uma listinha de encosto que eu tenho.



Memória


(Entre um cigarro e outro, dividia-mos também a dor.)


-Você acha que ele não te ama mais?


-Ele me disse que não me ama mais.


-Isso é ruim.


-É, eu sei... O que eu posso fazer? Eu ainda sou louca por ele, eu sinto um peso tão cruciante, parecido com aquele filme que assistimos, em que o personagem suspendia um rochedo, e que nos cansamos só de olhar. Eu me sinto uma piada que todos acham graça, menos eu.


-Eu sei. Isso explica os 28 anos juntos. Mas olha minha mãe, isso vai passar, não tenha duvida.


-O problema não é a duvida de que isso vai passar, o problema está na certeza de que ele não me ama mais.

Daí, noutro dia, eu cheguei em casa alto e doído, puis em catarse pintando uma tela, misturando meio mundo de cores turvas e fazendo uma colagem de uma fotografia antiga da familia de minha mãe toda reunida sentado numa grama. Muito bonita;


Aproveitei o embalo da dor e escrevi uma carta para minha progenitora.


Eis aqui:





(Achei esse texto inacabado no meios dos rascunhos do blogue, os que ficam na memória da memória do meu pen drive virtual.
Lembrei do que aconteceu com a carta referida, como se o momento fosse hoje, a poucos instantes. Foi nas férias, em Tairú, do mar eu via minha puta na areia esvoaçar com os vento, os papéis soltos dentro do caderno voando, um desses papéis era a carta para minha mãe, e o vento levou toda franqueza. Foi pro céu.)

terça-feira, 6 de maio de 2008

O meu melhor furto.


Taí um livro que eu gostaria de ter escrito.
Um livro sem pretenções.

Maitê Proênça em: rusgas e merchandising



E a mão no queixo? hahahaha!

Da série: Noticias Populares.


Fazendo jus a minha condição de polígrafo e tendo o psiquê-du-rolê do canalha latino americano. Vamos lá:
a Maitê Proença parecia estar muito louca no domingão do Faustão.
alguém viu?
ela não falava coisa com coisa, pegou o Faustão de calça curta, lavou a roupa suja com ele ali mesmo, isso quando era o momento para dar a nota do desempenho da dança dos famosos, chamou a Samara Fillipo de pintinho na chuva, logo quando foi anunciada, foi a unica convidada que foi falar com Faustão, querendo fazer marketing do livro.
prolixa que nem ela, burrinha que nem ela.
outra burra pra caralho, é a Cléo Pires! Sabe aquelas linguagens de msn? axo, vc, t+, s2, ela usa no blogue dela, que bonitinho... e ainda aumenta o ooooooo, como se estivesse gritando.
Bom, eu não vou nem parar pra falar do blogue da Carolina Dieckman. deixa pra lá.
o quer mais...?
ah, o padre com encosto de Mary Poppins ja apareceu? não? Ô dó.

E o Jô Soares noutro dia, no programa dele, morri de rir. Pegando e alisando o vibrador feminino, um caralho teso, de plástico. as bocetas de plástico ele tinha nojo, se bem que aquela boceta me lembrava mesmo um pé de porco.
O coordenador da ufba, que declarou que baiano só toca berimbau porque tem uma corda só, porque se estivesse mais, não tocaria. O comentário indecoroso foi feito pelo
professor Antonio Natalino Manta Dantas, por causa da média 2, que os alunos de medicina tiraram na prova do Enade.
Eu o adorei.
Não gosto de marchas, passeatas, panelaço, nada de andar com fé eu vou, não gosto. E acredito, do fundo do meu pessimismo igualitário, que não resolve muita coisa, Torço muito pela legalização da maconha. Se eu fosse para ir numa marcha seria por pura diversão, com uma folhinha no peito e com a mente aberta no poder.
a Patti Smit é chata, o Andy Warhol é superficial, a Nico tinha gonorreia, e o Herman Hesse é enfadonho demais pro meu gosto. Descobri hoje que existe um Kurt Vonegut Jr! escritor também... saca a Maria Rita? é meio por aí que as coisas se degringola...

A Luiza Possi deveria dessistir, a Angela Rô Rô deveria continuar, e a Madonna esquecer a caballa.
Se eu fosse o Ronaldinho, (a chacota nacional) eu assumiria que comi aquelas travecas mesmo, ah, fica charopando com isso, pô. Ta todo cagado mesmo, vai dizer o quê? O foda é que a trava que ele pegou tem cara de trave. Uma desgraça.
Quem já comeu a Cicarelle e tem a grana que ele tem, meu filho. pode comer qualquer coisa, já foi pro céu.
o fenômeno dar uns tecos, o Maradona não sabe mais se ele é crack ou se é cocaína, a Vera Fisher também dar, as amigas artistas da Vera Fisher também dão uma cheiradinha, o Fábio Assunção ainda ta internado.
e o resto é todo mundo, todo mundo nesse meio.
Viu que de perto ninguém é lá grande coisa?
Aumenta o som Big Mama Thornton!!!!!